Entidades de MS debatem emissão
Representante da Associação Pantaneira da Pecuária Orgânica - ABPO e do Instituto Taquari Vivo, participam essa semana do Forúm Metano
O rio Taquari drena um planalto com solos muito arenosos, que apresentam elevados riscos de erosão. O processo de ocupação no final dos anos 70 e início dos anos 80 avançou por áreas de proteção dos córregos e nascentes, intensificando as perdas de solo. Os sedimentos carreados acumularam-se nas calhas dos rios e passaram a ser despejados em elevadas taxas na planície pantaneira.
O assoreamento do rio Taquari comprometeu a biodiversidade aquática, sua navegabilidade e a vida dos ribeirinhos. Bancos de areia acumularam-se por toda a calha do rio bloqueando a antiga hidrovia, impedindo o transporte de pessoas, dos insumos e da produção. Os caminhos abertos pelas monções a partir da descoberta de ouro nas minas de Cuiabá no início do século XVIII começaram a minguar. O rio forçou as margens e rompeu em “arrombados”, espalhando suas águas, alagando os campos e mudando seu curso.
Primeiro veio o arrombado do Zé da Costa, ainda na década de 80, mudando o curso do rio cerca de 70 km de sua foz. Nos anos 90, o rio rompeu novamente no arrombado do Caronal, inundando permanentemente uma área de 650 mil ha. Fazendas foram alagadas e se tornaram improdutivas.
Comunidades foram desalojadas pela lâmina d’água que não mais retornava ao leito do rio após os pulsos de inundação. Matas inteira foram atingidas, gerando os tristes cenários de esqueletos de árvores mortas, conhecidos como “paliteiros”. O Caronal que no início tinha poucos metros, em 2019 chegou a mais de 100 metros e engoliu 100% das águas do rio Taquari. Mais de 150 km do leito foram abandonados, sobrando, onde antes vertiam as águas das monções, um desolador caminho de areia.
Atualmente, a pecuária no planalto sofre pelo desgaste de suas pastagens e pelo esgotamento de seus solos. As erosões são agravadas pela exposição do solo, encrostamento e baixa infiltração de água nas pastagens degradadas. Enxurradas seguem as trilhas do gado morro abaixo, formando sulcos profundos que evoluem para voçorocas. A combinação de solos pobres e arenosos com a pecuária extensiva e com baixa capacidade de investimentos tem mantido os processos erosivos, voçorocas, leitos assoreados e pressões por arrombados na planície.
Perdas de biodiversidade e emissões elevadas de gases de efeito estufa. Uma produção emissora de carbono…
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Fundadora, apoiadora, voluntária e membro do conselho de várias instituições voltadas para educação, assistência social e meio ambiente. Destaque para a ACTC – Casa do Coração (Presidente), Instituto Arredondar, Instituto Acaia, SOS Pantanal, OnçaFari, Instituto Homem Pantaneiro, Rede de Conservação e Proteção da Serra do Amolar, Documenta Pantanal. Proprietária e investidora em conservação do Pantanal: Fazenda Santa Teresa (66 mil ha), Fazenda Fazendinha (33 mil ha), Fazenda Santa Sofia (32 mil ha).
Engenheiro Agrônomo, Sócio na MB Agro, Membro do Conselho de Administração e Consultivo em diversas organizações e Consultor Sênior em Agronegócio da XP Investimentos. Atuou por 37 anos em Instituição Financeira de grande porte, sendo Diretor de Agronegócios do Banco Itaú BBA. Atuou ainda como Diretor da ABAG e membro da Câmera de Crédito Agrícola doMAPA. Atualmente é Membro do COSAG – Conselho Superior do Agronegócio da FIESP.
Presidente da Sociedade Rural Brasileira (SRB), onde foi Diretora e estruturou o Departamento de Pecuária. Presidente da Federação das Associações Rurais do Mercosul e membro do Conselho Consultivo da Amazônia, Conselho Consultivo da Febraban e Conselho Consultivo do Fundo JBS pela Amazônia. Formada em Sociologia, é pecuarista e produtora rural em São Paulo e no Mato Grosso do Sul, sendo considerada uma importante liderança feminina do agronegócio no Brasil.
Sócio global da Warburg Pincus, atuou por 40 anos no Grupo Alcoa, onde foi Presidente da Alcoa Brasil, Vice-Presidência Latino Americano, Presidente da Matriz, CEO e Chairman. Foi Diretor da DuPont e da IBM. Membro dos Conselhos do Citigroup, da Renault, da Chubb International e do Bank of América. Atua em várias associações e conselhos no Brasil e no exterior, relacionados à educação e à desenvolvimento social, assim como o Council of Foreign Affairs, NYC Partnership e a Brown University.
Professor sênior de agronegócio no INSPER e coordenador do “Insper Agro Global”. Foi presidente da Asia/Brazil Agro Alliance, Vice-Presidente de assuntos corporativos e desenvolvimento de negócios da BRF para Ásia-Pacífico, presidente da UNICA, fundador e presidente do Instituto de Estudos do Comércio e das Negociações Internacionais (ICONE) e especialista em integração e comércio no BID. Integrou conselhos no país e no exterior e liderou projetos do Banco Mundial, FAO, PNUD, OCDE e dentre outros. Foi professor da USP, na FEA, IRI e ESALQ. É membro do Board do IIFPRI em Washington, do Conselho Consultivo da COMERC Energia, da AGROTOOLS e da CARGILL Global. É também membro do Conselho de Administração da RUMO e da COSAN Logística
Empreendedor serial, investidor e filantropo, com mais de 30 anos em empreendedorismo. Foi co-fundador e dirigiu a Cervejaria Devassa, uma das primeiras cervejas artesanais do Brasil, atualmente de propriedade da Heineken. Fundou a Sonar Participações, posteriormente adquirida pela japonesa Kirin Company, e criou a Vezpa Franchises, da qual é sócio e conselheiro. Investidor anjo em startups no Brasil e nos Estados Unidos, atuando como mentor, conselheiro e consultor para diversas empresas e organizações sem fins lucrativos. Atualmente, está engajado em projetos filantrópicos na África e no Brasil, trabalhando com as comunidades locais para desenvolver soluções sustentáveis, combater as mudanças climáticas e apoiar a preservação da natureza e da vida selvagem.
Engenheiro Agrônomo (UFV), Mestre em Solos e Nutrição de Plantas (UFLA), Doutor em Ciências Ambientais (Universidade de Wageningen, Holanda). Foi pesquisador e gestor na Embrapa Agropecuária Oeste e na Fundação MS. Ocupou a Superintendência de Ciência e Tecnologia e a Superintendência de Meio Ambiente, Agricultura, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso do Sul e foi Secretário de Estado de Cultura, Turismo, Empreendedorismo e Inovação de MS. Atuou como gestor no CREA-MS e no SENAR-MS. Atuou como consultor em várias regiões do Brasil, além de Angola e Etiópia. Atua como pesquisador e consultor em manejo e conservação do solo, sistemas agrícolas sustentáveis e de baixa emissão de carbono, restauração ambiental e serviços ambientais